A triste sina do marinheiro...
É certo e sabido que, quando se vive no meio de pessoas estrangeiras, se ganha uma nova consciência do sítio de onde vimos e do quanto isso nos identifica. E é verdade que os que partem são, normalmente, mais ciosos da sua origem e do que ela respresenta.
Mas alguém que vive algum tempo no meio de pessoas estrangeiras, compreeende os seus vícios e, se lhe derem tempo suficiente, até os adquire. E quando regressa para junto da família e dos amigos já não é exactamente como eles. Pior, já vê para além deles e passa demasiado tempo a prestar atenção ao do que eles são feitos. Um bocado como alguém que vê um mau film de stop animation, em que se percebe demasiado a impressão digital sobre a plasticina, percebe como é que as coisas são feitas e perde-se o feitiço que faz correr o tempo como se nada fosse.
E depois volta ao estrangeiro, e depois a casa outra vez...
E acaba, ao fim e ao cabo, quando está no meio de estrangeiros, por ser um exemplo sublime e acabado daquilo que já não consegue ser em casa.
Mas alguém que vive algum tempo no meio de pessoas estrangeiras, compreeende os seus vícios e, se lhe derem tempo suficiente, até os adquire. E quando regressa para junto da família e dos amigos já não é exactamente como eles. Pior, já vê para além deles e passa demasiado tempo a prestar atenção ao do que eles são feitos. Um bocado como alguém que vê um mau film de stop animation, em que se percebe demasiado a impressão digital sobre a plasticina, percebe como é que as coisas são feitas e perde-se o feitiço que faz correr o tempo como se nada fosse.
E depois volta ao estrangeiro, e depois a casa outra vez...
E acaba, ao fim e ao cabo, quando está no meio de estrangeiros, por ser um exemplo sublime e acabado daquilo que já não consegue ser em casa.
1 Comments:
babe, e tal, tiveste um bom arranque, mas agora é para actualizar r e g u l a r m e n t e.
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