26 de agosto de 2006

Blank

Nunca vi uma página em branco que fosse feita da ausência de nada.

São sempre um conjunto disconexo de fragmentos completamente desinteressantes,
o reflexo da vida que foi soprar para outro lado.

Hoje tenho três marcas de morte na cara e a certeza de que não vivi para sempre. É a única coisa real que tenho, a única que não sei e a única que existe.

Tudo o resto são pontos minúsculos, that add up to nothing,
que não são a ausência de nada,
mas a sua presença.