25 de março de 2009

Cadeia alimentar

Acabou a viagem de Sua Santidade a Angola e com ela uma espécie de ciclo de visitas que começara precisamente com a do Presidente de Angola a Portugal.
Pelo meio houve a calorosa recepção de José Sócrates em Cabo Verde e a vinda dos reis da Jordânia ao nosso país.


Nunca me deixei embarcar pela conversa de que se o Benfica ganhava 2-0 ao Belenenses e depois o Belenenses ganhava 1-0 ao Porto, isso era sinal que o Benfica era capaz de espetar três secos no FCP. Mas, neste caso, não sei até que ponto não se poderá aplicar essa matemática linear.

A verdade é que achei um pouco desconcertante toda a ginástica que o Presidente José Eduardo dos Santos teve que fazer para que Sua Santidade se sentisse bem recebida em Angola. Principalmente depois dos verdadeiros números de contorcionismo que as autoridades portuguesas fizeram para que o Presidente de Angola se sentisse importante quando esteve cá.

Mas é assim a natureza das coisas: cada um tem que saber que lugar ocupa na cadeia alimentar. Tem mais é que aprender a encher o peito para a arraia-miúda e a rapidamente esvaziá-lo quando passa um tubarão.