23 de abril de 2005

Para as cabeleireiras aí fora

La Solitudine - Laura Pausini

Marco se n'è andato e non ritorna più
Il treno delle sette e trenta senza lui
È un cuore di metallo senza l'anima
Nel freddo del matino grigio di città

A scuola il banco è vuoto, Marco è dentro me
È dolce il suo respiro fra i pensieri miei
Distanze enormi sembrano dividerci
Ma il cuore batte forte dentro me

Chissà se tu me penserai
Se con i tuoi non parli mai
Se ti nascondi come me
Sfuggi gli sguardi e te ne stai

Rinchiuso in camera e non vuoi mangiare
Stringi forte al te il cuscino
Piangi non lo sai
Quanto altro male ti farà la solitudine

Marco nel mio diario ho una fotografia
Hai occhi di bambino un poco timido
La stringo forte al cuore e sento che ci sei
Fra i compiti d'ingliese e mathematica

Tuo padre e i suoi consigli che monotonia
Lui con il suo lavoro ti ha portato via
Di certo il tuo parere non l'ha chiesto mai
Ha detto: "un giorno tu me capirai"

Chissà se tu me penserai
Se con gli amici parlerai
Per non sofrire più per me
Ma non è facile lo sai

A scuola non me posso più
E i pomeriggi senza te
Studiare è inutile tutte le idee
Si affollano su te

Non è possibile dividere
La vita di noi due
Ti prego aspettami amore mio
Ma illuderti non so

La solitudine fra noi
Questo silenzio dentro me
è l'inquietudine di vivere
La vita senza te

Ti prego aspettami perché
Non posso stare senza te
Non è possibile dividere
La storia di noi due

La solitudine fra noi
Questo silenzio dentro me
è l'inquietudine di vivere
La vita senza te

Ti prego aspettami perché
Non posso stare senza te
Non è possibile dividere
La storia di noi due
La solitudine


Não se esqueçam meninas. Se ela conseguiu, nada é impossível...

Merda

A sensação mais estranha de quando se faz merda é aquela surpresa quase inocente que nos atinge quando nos perguntamos fui eu que disse aquilo?...

22 de abril de 2005

memo to self

Não te esqueças de cantar...

21 de abril de 2005

Fé jovem

Sinto-me corroer as entranhas de ódio e de medo.
E tudo o que quero é ajoelhar-me.
E tudo o que queria, sonho de sabor, era tomar um banho infinito.

16 de abril de 2005

Livro pessimista

Acabei de ler o 1984, do George Orwell, oferecido pela minha fidanzata (não se assustem com o termo; em italiano quer só dizer namorada) .
Li-o mais rápido do que imaginava, tendo em conta que é um livro pessimista e mesmo deprimente. O mesmo já me tinha acontecido com O Processo, do Kafka.
Li-o mesmo com uma sofreguidão estranha, como se estivesse à espera que aquele pessimisto todo me fosse mostrar um sentido das coisas que os livros mais optimistas apenas conseguir fingir que não existe.
Alguém me disse recentemente que nem vida, nem morte, nem felicidade, mas só a dor é um valor absoluto.

12 de abril de 2005

Una sorte di intranazionalità

Questo blog è gestito da una Italiana* che vive (temporaneamente) in Portogallo, da una Brasiliana che vive da tanto tempo in Italia e da una Argentina che vieni di ritornare dall'Italia al suo paese natale, e che adesso viaggia un pò per tutto in Sud America.
È un vero esempio di intranazionalità nel senso che ci presta un'analyse di una realtà diversa dalla nostra, però vista da una prospectiva che assomiglerebbe la nostra, se ci fossiamo noi in quella posizione, una sorte di Portoghesi che vivono in Italia... forse un giorno.

Carlos Miguel Maia

11 de abril de 2005

Still about football

It was a sad football weekend for many of the teams I support, all around Europe.
Milan drew 1-1 at home with Brescia, with the goal scored by our Rui Costa, missing out on a good chance to break the deadlock with Juventus, that also drew, in the top of the standings.
As for my beloved Sint Truiden, the always antecipated clash with arch rivals KRC Genk ended in utter misery, with the kanaries being defeated at home soil, by 0-2.

Carlos Miguel Maia

Carlos Brito

Sempre gostei deste treinador, embora a única vez que vi uma equipa sua jogar ao vivo, tenha estado perante o exemplo de jogo para o 0-0 mais exasperante da minha vida.
A verdade é que esse jogo acabou 0-0, o que é o melhor elogio que se pode fazer a um treinador.

Agora, antes e depois do jogo com o Benfica, o treinador do Rio Ave saiu-se com 2 bitaites que me atrevo a reproduzir:
1. [Quando questionado se iria jogar para a vitória, face ao Benfica]
Isso é tão natural como a sua sede, como já dizia o anúncio.
2. [Quando questionado para onde vai o Rio Ave, agora que está mais perto de uma lugar europeu]
Vai para o Mar, como vão todos os rios.

O presidente Pinto da Costa há-de gostar do estilo.

Carlos Miguel Maia

10 de abril de 2005

O meu Porto perdeu...

O meu Porto não merece ser campeão.
O meu Porto é inofensivo e não tem estofo.
O meu Porto tem que se livrar de todo um conjunto de craques de 20 anos que estão mais preocupados em entrar em estatísticas de remates do que de golos... e muito menos de recuperações de bola.
O que eu gostava de ver era os benfiquistas admitir que o Benfica é uma laranja espremida, gerida por charlatões e com um treinador muito competente a gerir os recursos escassos.

Carlos Miguel Maia

9 de abril de 2005

Dirty Football

Ainda não consegui digerir a exibição do Newcastle frente ao Sporting, na Quinta-feira. O futebol deles, de um estilo neandertal, mais parecia rugby de vez em quando. Tudo debaixo das barbas de um árbitro russo que, espalhafatosamente, parecia às vezes dirigir um freak show.
Em breve, acho que quero falar das razões pelas quais nutro uma espécie de ódio de estimação pela cultura inglesa, de como é mitra na sua transversalidade e de como Portugal e os Portugueses se deviam propor, como desígnio nacional, a ultrapassar aqueles ilhéus em todos os parâmetros comunitários em que ainda não o tenham feito... e ainda devem ser uns quantos.

Carlos Miguel Maia

2 de abril de 2005

Papa

João Paulo II é a primeira pessoa que conheço a passar de actor a figura histórica em directo na televisão.

Carlos Miguel Maia